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Eixos e Setores temáticos:

 

​EIXO IPÊ: ANÁLISE E CRIAÇÃO DE LINGUAGENS


Setor 1: Representações do espaço e ensino
Ementa: O grupo tem por finalidade debater criticamente os métodos, as metodologias e as práticas de ensino de Geografia na perspectiva cultural, no âmbito da educação formal e não formal, abarcando as esferas do público e do privado. Situa, ainda, as relações complexas e conflituosas entre a escola e a universidade, ou seja, propõe-se a avaliar os encontros e desencontros decorrentes das trocas estabelecidas historicamente entre Geografia Escolar e Geografia Universitária, procurando discernir e elaborar teorias e práticas em pesquisa educacional, buscando mediações entre saberes populares, saber escolar e saber acadêmico, suas espacialidades e territorialidades.


Coordenadores: Nelson Rego (UFRGS); Jörn Seemann (URCA,USA); Roberto Filizola (UFPR).


Setor 2: Linguagens, imagens e ritmos
Ementa: Representações do espaço como sistemas de comunicação; articulações locais (comunitárias), meios de intercâmbio e formas mundialização das linguagens não verbais; imagens internas e externas do cotidiano dos grupos sociais; ritmos da cultura nos rituais (cívicos e religiosos), nas festas populares e nos espetáculos contemporâneos; o peso mediático das representações contemporâneas (jornalismo, publicidade, práticas ambientalistas, redes sociais); as experiências geográficas diferenciadas no tratamento das linguagens e das artes.


Coordenadores: Marcos Torres (UFPR); Salete Kozel (UFPR); Alessandro Dozena (UFRN); Ricardo Júnior de Assis F. Gonçalves (UEG).


EIXO BARU: SUJEITOS E EXISTÊNCIAS


Setor 3: Mundos da religião e religiões no mundo.
Ementa: Este setor objetiva apresentar e debater sobre os mundos conformados pela religião, espacialidades, territorialidades e lugaridades religiosas. Teoria e método em Geografia da Religião. Além de um tema no âmbito da Geografia Cultural os desafios das abordagens compreensivas em Geografia da Religião apontam para um crescente questionamento relativo ao status dessa subdisciplina e sua capacidade crítica e explicativa.

 

Coordenadores: Sylvio Fausto Gil Filho (UFPR); Mary Anne Vieira Silva (UEG); Luiz Raphael Teixeira da Silva (SEDUC-CE).


Setor 4: Corpo, gênero e sexualidades
Ementa: Este setor de trabalho tem por objetivo promover o debate em torno de investigações que articulem espacialidades em suas relações com as corporalidades. Isso implica considerar que toda experiência espacial se dá por meio dos corpos que, por sua vez, possuem diferentes marcadores como gênero, sexualidades e racialidades. Pensar como esses marcadores corpóreos compõem a realidade espacial complexa permite compreender a diversidade de identificações de sujeitxs na contemporaneidade e a produção de representações específicas de espaços sociais/culturais. Trabalhos de diferentes origens teóricas como estudos de gênero, feministas, raciais, pós-coloniais, decoloniais, queers, entre outras, serão bem-vindos ao grupo que, por meio do debate científico, produzirá diversidades.

 

Coordenadores: Maria das Graças Silva (UNIR); Benhur Pinos da Costa (UFSM); Lorena Francisco de Souza (UEG).


EIXO PEQUI: IDENTIDADES TERRITORIAIS


Setor 5: Práticas, conhecimentos e saberes de gentes tradicionais
Ementa: Pretende-se compartilhar estudos e projetos que detenham como tema espaços e vida de gentes tradicionais, identidades territoriais em sua diversidade cultural. Valorizamos a pesquisa qualitativa, as narrativas, registros orais, observações e pesquisas documentais desenvolvidas junto a comunidades rurais, quilombolas, indígenas, ribeirinhos e assentamentos da reforma agrária, dentre outros grupos sociais, visando uma etnogeografia. Propõe-se estimular os diálogos interdisciplinares com áreas como a antropologia, turismo ou história (entre outras), fundamentais na abordagem cultural da Geografia. Busca, assim, contribuir para recolocar em discussão pressupostos teóricos claramente demarcados no corpo conceitual da Ciência Geográfica, a exemplo de lugar, paisagem e território à luz de outras leituras como transfronteira, geografia criativa, decolonialidade, pós-fenomenologia, pós-colonialismo, geografia imaginária e não representações entre outros.


Coordenadores: Josué da Costa Silva (UNIR); Maria Idelma Vieira D'Abadia (UEG); Carlos Roberto Bernardes de Souza Jr (UEMA); Maria Geralda de Almeida (UFG – in memorian); Maria Augusta Mundim Vargas (UFS); Lorranne Gomes da Silva (UEG).


Setor 6: As práticas espaciais e os espaços apropriados
Ementa: Estudos sobre os lugares de passagem, lugares conquistados ou em disputa (constituídos como território e lugar ao mesmo tempo). Envolve as práticas espaciais dos grupos, conduzidas em meio à dominação das territorialidades hegemônicas e o reconhecimento e identificação de seus lugares como seus próprios. Abrange estudos sobre grupos e populações, suas construções imaginárias e seus espaços de vivência, tradicionais ou reinventados, em elaboração de autonomias.


Coordenadores: Nola Patrícia Gamalho (UNIPAMPA); Cláudia Luísa Zeferino Pires (UFRGS); Maísa França Teixeira (FACEG).


EIXO BURITI: TERRITORIALIDADES, REPRESENTAÇÕES, GESTÕES


Setor 7: Gestão Espacial – Horizontalidade e Verticalidades
Ementa: As normativas que regulam o processo de gestão estão pautadas, principalmente, em necessidades evocadas pela compreensão acadêmica, técnica e política do planejamento a partir de funções previamente estabelecidas no espaço como, por exemplo, do turismo, da habitação, da produção econômica, do lazer, da preservação ambiental, etc. Visa-se compreender como essas estratégias impõem uma ordem de organização espacial (verticalizada) que não coincide, necessariamente, com a forma que sujeitos moradores e/ou frequentadores realizam com determinado espaço (horizontalizada). Almeja-se debater os projetos de organização espacial protagonizados pelo poder público e privado em seus diferentes conflitos territoriais. Este setor tem como premissa discutir a gestão espacial e suas possibilidades dialógicas. Nesse sentido, visa-se como convergir a discussão do espaço juntamente com os sujeitos protagonistas para uma gestão mais participativa das atividades turísticas, econômicas, socioambientais, etc.


Coordenadores: Jânio Roque Barros de Castro (UNEB); Denis Castilho (UFG); Leandro Oliveira Lima (UFG).


Setor 8: Representações da Cidade e do Urbano
Ementa: Interfaces entre a Geografia Urbana e a Geografia Cultural. Teoria das representações aplicada a estudos de caso em contextos urbanos. Representações e espaços de representação na cidade contemporânea. Práticas socioculturais e suas representações. Representações e modos de comunicação na cidade pós-moderna, atividades turísticas, representações do urbano e estilos/modos de vida na cidade contemporânea. Escalas de abordagem e espaços de representação na cidade contemporânea.


Coordenadores: Ângelo Serpa (UFBA); Sonia Regina Romancini (UFMT); Vinícius Polzin Druciaki (UEG); Luana Nunes Martins de Lima (UEG).


Setor 9: Saberes e Sabores
Ementa: Conhecer e valorizar os sabores e saberes culturais do mundo rural. Identificar elementos simbólicos do mundo rural – os saberes, os sabores e fazeres na cozinha. Saberes do sabor como patrimônios culturais, construídos historicamente, ligados à prática, ritos, símbolos, práticas turísticas e tradições. Sabores como expressão de geograficidades, solidariedades e convivências. Os sentidos enquanto mediadores da experiência geográfica, permitindo novas alternativas e visões de mundo. Geografia e sabor na compreensão da nossa existência no mundo.


Coordenadores: José Antônio Souza Deus (UFMG); Virgínia de Lima Palhares (UFMG); Sônia
de Souza Mendonça Menezes (UFS); Jean Carlos Vieira Santos (UEG).

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